Organização Religiosa e Cultural

Ilê Asé Omidewá

Em anos recentes, o terreiro afro-brasileiro Ilê Asé Omidewá tem se destacado não só pelo seu grande número de acólitos, mas também pela participação constante em mídias sociais e programas de rádio de sua sacerdotisa, a Iyalorixá e professora Elisabete Picoli de Lucena.

Situado no alto da Lomba do Pinheiro, o Ilê Asé Omidewá vem sendo um polo não só de acolhimento espiritual, mas de formação de sacerdotes e difusão da cultura afro-brasileira, tanto no que se refere ao culto dos orixás (Batuque), quanto ao dos exus e pombas-giras (Quimbanda) e Pretos Velhos (Umbanda).

Sua proeminência deve-se, em grande parte, ao fato de, parafraseando a escritora Conceição Evaristo, seus passos virem de longe. O terreiro se constituiu como resultado de um já antigo envolvimento de gerações da família da Iyalorixá (povo do Meji) com as divindades africanas, seu culto e manutenção. As mulheres da família têm especial destaque nessa história que continua se desenrolando hoje em dia.